05/10/2013

O pitoresco e o sublime: Planeta dos Macacos e 2001 e Uma Odisseia no espaço


Olá tripulantes! tudo bem?

Estive pensando um pouco sobre cinema e, decidi compartilhar com vocês minhas reflexões sobre os filmes 2001: A Space Odyssey (2001:Uma Odisseia no Espaço), 1968 do diretor Stanley Kubrick; e Planet of the Apes (Planeta dos Macacos), também de 1968, dirigido por Franklin J. Schaffner.

Já que falarei de dois filmes de ficção científica, então, tempero a conversa com dois conceitos presentes nas artes: O pitoresco, que é a natureza transformada pelo homem, socializada, retirada de sua inquietação selvagem, e o sublime, que é a imensa natureza indomada, diante da pequenez do homem.


O primeiro filme, dirigido por Stanley Kubrick, nomeado no Brasil como 2001: Uma Odisseia no Espaço apresenta em seu inicio, em uma sequência com ritmo lento, acompanhada de uma música que dá o tom épico de “A Odisseia” de Homero, homúnculos primitivos lutando pela vida, na busca instintiva por insumos vitais como a água, até que em um certo momento, um deles, encontra um pedaço de osso de um animal morto e descobre como usá-lo como ferramenta, no caso, como arma, a partir daí, o homem passa a usar e a adaptar a natureza, transformando-a em extensão do seu corpo, o que possibilitou o dominá-la e subjugá-la, resultando em um inimaginável avanço científico que permitiu superar limitações naturais como voar, por exemplo. O pitoresco está presente em seu início, porém, após o homem dominar seu planeta, ele descobre o universo, infinito e desafiante: o sublime.


O segundo filme, Planeta dos Macacos, do mesmo ano que o primeiro, 1968, dirigido por Schaffner, é baseado no livro de Pierre Boulle, La planète des singes, mostra a descoberta de um mundo, similar a terra, em que símios dominam e escravizam os humanos que, não podem fazer muito para modificar a situação: É como a natureza imponente rebelada, com intuito de mostrar ao homem que a natureza decide por si seu destino, que caminha e se move a partir de suas próprias diretrizes, e que o homem é apenas uma insignificante parte dela.

São dois filmes de ficção científica, que, mais do que apresentar futuros fantásticos, nos fazem pensar e refletir sobre a ação do homem diante da natureza e como o homem se coloca perante ela. Se você não assistiu, aproveite este final de semana para ver algo realmente bom, pra quem gosta de exercitar o pensamento vale muito a pena.

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Abraços e até o próximo post.


Marcio. R. Gotland 
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